Quando o erro é seu, mas a culpa é minha

 

Gaslighting: a arte cruel de fazer o outro se

sentir culpado



Há uma manipulação sutil, quase invisível, que dói mais do que o tapa, e confunde mais do que o silêncio: é quando alguém faz algo errado e, com uma habilidade quase teatral, nos convence de que a culpa é nossa. Essa dinâmica tem nome: gaslighting.


É quando o outro erra — mente, trai, manipula, omite, distorce — e ainda assim consegue plantar em nós a dúvida: “Será que eu provoquei isso? Será que exagerei? Será que estou vendo demais?”


Gaslighting não é só maldade. É também covardia. É a recusa em assumir responsabilidades. É um jeito cruel de fugir da própria sombra jogando-a sobre quem só queria luz.


Se você já se viu pedindo desculpas por algo que não fez, sentindo culpa pelo erro que foi do outro, ou tentando consertar aquilo que não quebrou… talvez você tenha sido vítima disso.


A verdade é que quem está em paz consigo mesmo não precisa manipular a consciência dos outros. E quem ama de verdade não faz o outro se sentir pequeno só pra manter a própria imagem limpa.


Você não é louco. Nem exagerado. Nem difícil. Talvez só tenha acreditado em alguém que nunca quis carregar o peso do próprio erro.


Isaías 5:20: Ai dos que ao mal chamam bem e ao bem chamam mal; que fazem das trevas luz e da luz fazem trevas; que mudam o amargo em doce e o doce mudam em amargo!


"A manipulação mais perigosa é aquela que nos faz pedir perdão por termos sido feridos."



Diogo Oliveira



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