O Espelho Invisível

 

O poder sutil de quem não impõe,
mas espelha


As pessoas não querem te ver — querem ver a si mesmas refletidas em você. Cada um vive trancado na redoma do próprio ego, alérgico a qualquer presença que não reafirme a sua imagem. Quando você tenta impor sua identidade, o choque é inevitável: defesas se erguem, portas se fecham.


Mas há um caminho mais sutil, quase invisível. Ao se tornar espelho, você dissolve a resistência. O outro se vê em você — e, fascinado, abaixa as armas. Nesse instante, você adquire um poder silencioso. Não por força, mas por encantamento.


O espelho não briga, não exige, não disputa. Ele apenas reflete. E por isso governa o coração do narcisista sem que ele perceba.



Diogo Oliveira 


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