NO ABADÁ SORRISO DE MARIPOSA
NO ABADÁ SORRISO DE MARIPOSA
Estava aqui pensando com os meus botões... Pra ser mais exato,
estava refletindo como expressaria sobre o que acontecera comigo
no coliseu da vida... Sobre o efeito colateral do espaço-tempo que
subjetivamente finalizou ao nocautear-me com um choque paralelo
de realidade ao êxtase da minha imaginação.
Como posso dizer: No eco som vibrante, num flash de luz,
dizimando integralmente o opaco da sombra de uma nação... Fez
acontecer o inesperado!
Foi uma implosão épica explodindo na equação de uma
disseminação intrínseca de uma linguagem sem a menor
possibilidade de ser decifrada, exceto no efeito, utopia de uma
criptografia palpitante de um velho ponto de ignição entorpecido
pela droga de uma ilusão que perspectivamente só me faz lamentar
por ainda acreditar num futuro de igual para todos!
Buscando no elo de uma consciência perdida no vácuo de uma
história trival, esquadrinho explicações do qual eu possa
desenvolver respostas óbvias no que diz respeito a um imprevisível
sentimento de justiça.
No abadá sorriso de mariposa estampada no rosto amargo da sua
esfera antagônica, me lanço no imperativo desfilar das suas asas
que sobrevoou o meu arranha-céu e com o seu toque púrpura fez-
me prisioneiro de uma platônica redundância do qual me torna uma
criança que chora por ver o seu castelo de areia se desmanchando
na espuma do mar.
No sussurrar de uma lágrima e outra por não ter respostas pra
tantas perguntas... o que me resta é sobreviver inconformado com
a inércia do silêncio mútuo.
Isso esboça o estigma final do meu arco absoluto... Pois, a
reticência cabal desse pensamento deixarei à mercê da sua
interpretação cuja resposta já está no acervo da sua abstração
cognitiva.
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Diogo Oliveira🖋
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